Ana Moura começou a desvendar o novo álbum, “Casa Guilhermina”, o sétimo da sua multiplatinada discografia, numa entrevista exclusiva ao Expresso, em maio do ano passado. Confessando que apesar de ser o primeiro passo de uma nova vida, livre das estruturas da indústria que sempre a tinham acompanhado, nomeadamente editora e management, garantiu-nos que o disco continua a espelhar a “vontade de querer descobrir coisas novas”, algo que sempre fez parte de si. De lá para cá, foi mãe pela primeira vez, adiou a edição do álbum, que chegou a estar agendado para outubro de 2021, deu os concertos que tinha agendados desde antes da pandemia e começou a apresentar o novo espetáculo, além de ter desfiado, em três canções muito diferentes – ‘Andorinhas’, ‘Jacarandá’ e ‘Agarra Em Mim’, em dueto com o companheiro e coprodutor do disco, Pedro Mafama –, as linhas ecléticas com que se cose “Casa Guilhermina”. Na entrevista, garantira-nos que não haveria “corte absolutamente nenhum” com o fado: “Este disco é tudo menos exclusão. É inclusão, é a reunião de todas as heranças que eu tenho. Vibro com o malhão e com os viras quando estou com o meu pai da mesma forma como vibro com o semba quando estou com a minha mãe”. ‘Arraial Triste’, o novíssimo single, traz consigo essa filosofia de abertura ao mundo.
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