“Buzz” Aldrin, Circuit Breaker, F.U.S.E, Jack Master, Robotman. Richie Hawtin, à semelhança de tantos outros artistas dentro do mundo da música eletrónica, sobretudo do techno, tem vários nomes. Nenhum, no entanto, se tornou tão essencial para os melómanos quanto Plastikman, o alias que utilizou para, nos anos 90, lançar uma série de singles que ajudaram a construir e, subsequentemente, popularizar o minimal techno – o momento em que o género voltou às suas raízes mecânicas, rejeitando as transformações que estavam a ocorrer sobretudo na Europa, onde o techno se ia cruzando com dezenas de linguagens musicais distintas. Por outras palavras, foi Hawtin/Plastikman quem ajudou o techno a virar punk, voltando-se uma vez mais para a cidade onde tudo nasceu, a Detroit das linhas de montagem automóvel. ‘Spastik’, o exemplo maior do trabalho do músico britânico radicado no Canadá, provocou estrondos nas pistas de dança, à altura, e o seu legado permanece ainda: os leitores da essencial “Mixmag” elegeram-no como o sétimo melhor disco de música de dança de sempre.
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