Matt Cameron (Pearl Jam) e Chad Smith (RHCP) pedem desculpa aos Foo Fighters por declarações sobre a morte de Taylor Hawkins
Getty Images
Reconstituindo os últimos dias da vida de Taylor Hawkins, a revista “Rolling Stone” ouviu amigos do baterista dos Foo Fighters, entre os quais Matt Cameron, dos Pearl Jam, a quem é atribuída esta declaração: “Ele teve uma conversa a sós com o Dave [Grohl]. E disse: ‘não consigo fazer mais isto’”. Cameron vem agora dizer que as suas palavras foram descontextualizadas, o mesmo alegando Chad Smith, dos Red Hot Chili Peppers
O baterista dos Pearl Jam revela, no artigo em questão, que Taylor "teve uma conversa a sós com o Dave [Grohl] e disse: 'não consigo fazer mais isto'", referindo-se à carregada agenda de concertos dos Foo Fighters. O manager da banda, John Silva, nega que esta conversa ou outro tipo de reunião com Dave Grohl tenha acontecido.
A narrativa de Cameron é corroborada por Chad Smith, baterista dos Red Hot Chili Peppers, que apontou o nome de Taylor Hawkins como "o membro dos Foo Fighters" que teve um problema médico a bordo de um avião rumo a Chicago, em dezembro. "Ele disse que estava exausto e desmaiou, e tiveram de lhe dar soro e tudo. Estava desidratado", contou. Mais uma vez, esta versão da história foi negada pelos representantes dos Foo Fighters.
Tanto Cameron como Smith vieram agora, via Instagram, lamentar a forma como as suas declarações foram usadas. "Quando concordei em fazer parte deste artigo sobre o Taylor, assumi que seria uma celebração da sua vida e obra. As minhas declarações foram descontextualizadas e deram forma a uma narrativa que não era minha intenção fazer. O Taylor era um querido amigo e um artista de grande nível, sinto muito a sua falta. Só tenho amor e respeito pelo Taylor, pelo Dave e pelas famílias dos Foo Fighters. Estou verdadeiramente arrependido de ter dado esta entrevista e lamento que a minha participação tenha prejudicado pessoas por quem só tenho respeito e admiração", disse Cameron.
Já o baterista dos Red Hot Chili Peppers acusou a "Rolling Stone" de sensacionalismo. "O Taylor era um dos meus melhores amigos e faria tudo pela sua família. A 'Rolling Stone' pediu-me que partilhasse algumas memórias dos tempos que passámos juntos, algo que considerei uma homenagem merecida. Em vez disso, o artigo que escreveu foi sensacionalista e enganador, e se eu soubesse nunca teria concordado em participar. Peço desculpa à família e aos seus amigos na música por qualquer dor que possa ter causado. Sinto falta do Taylor todos os dias".