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De Marvila a Islington, o fado de Sara Correia já cabe num mundo maior. Reportagem em Londres

Sara Correia
Sara Correia
Rita Carmo

Tem passaporte de fadista e quer levar o seu fado a todo o globo. Acompanhámos Sara Correia, uma das mais promissoras vozes do fado, antes, durante e depois de um espetáculo na Union Chapel, em Londres, no final de abril. Num local de culto religioso e musical, a portuguesa fez chorar cubanos e ingleses. “Eu não canto só com a voz. Tudo conta: o corpo, o som das guitarras”

Marvila ainda dista consideravelmente de Londres, apesar de hoje o Aeroporto Humberto Delgado, ali mesmo ao lado do bairro lisboeta, ajudar a diminuir consideravelmente as distâncias. Não terão sido, porém, os aviões que ajudaram Sara Correia a chegar à capital britânica e a tantos outros lugares — o fado é, simultaneamente, o seu veículo e o seu passaporte. O mundo deixou de ter fronteiras para esse canto da nossa língua que a UNESCO consagrou como Património Imaterial da Humanidade, já lá vão mais de 10 anos, e a fadista do coração, para tomar como classificativo o título do seu mais recente álbum (precisamente “Do Coração”, lançado em setembro de 2020), tem chegado bem mais longe do que os seus primeiros passos no Clube Lisboa Amigos do Fado teriam permitido antever.

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