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O que quase acabou com os Pearl Jam, segundo Eddie Vedder

O que quase acabou com os Pearl Jam, segundo Eddie Vedder
Getty Images

Há mais de 30 anos que os Pearl Jam estão no ativo. Mas podia não ter sido assim. “Crescemos demasiado rápido. Íamos ser esmagados, as nossas cabeças iriam rebentar como uvas”, afirma Eddie Vedder. A calma de Mike McCready foi vital

Os Pearl Jam, uma das bandas rock de maior longevidade nascidas nos anos 90, podiam não ter chegado aos dias de hoje.

Em entrevista à revista "Classic Rock", o vocalista Eddie Vedder encontra no sucesso imediato obtido pelo grupo aquando do lançamento de "Ten", em 1991, e sobretudo quando o videoclip de 'Jeremy' começou a rodar incessantemente na MTV, momentos de grande convulsão. "Crescemos demasiado rápido. Íamos ser esmagados, as nossas cabeças iriam rebentar como uvas", afirmou.

As pressões que sentiram da sua editora para se manterem no trilho da fama não ajudaram. "Tivemos que bater pé e dizer que já éramos suficientemente grandes", contou o antigo manager Kelly Curtis no mesmo artigo da revista inglesa.

Vedder admite que os Pearl Jam não lidaram bem com o estrelato. "É como tentar manter a graciosidade numa luta de rua: só queres sair vivo dali", explicou. "Mantivemo-nos unidos e agarrados à música".

O guitarrista Mike McCready foi, no entanto, uma voz dissonante à altura. "Não queria refrear os ânimos, porque aquilo era o que queríamos desde que éramos putos. Mas eles não estavam nessa onda", disse. "Era preciso acalmarmo-nos, senão a banda rebentava. E acho que tinham razão".

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