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Beach House em entrevista: “Em Portugal há um segredo ou uma energia poderosa que gostaria de entender melhor”

Beach House
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Shawn Brackbill

Uma conversa sobre Fernando Pessoa, José Saramago e o desejo que os Beach House têm de compensar o público do festival de Paredes de Coura pelo concerto problemático de 2017. “Da última vez que aí estivemos, houve um problema enorme”, diz-nos o multi-instrumentista Alex Scally, metade da banda norte-americana, no momento do lançamento do excelente “Once Twice Melody”

Ao fim de quase duas décadas de existência, os norte-americanos Beach House já não são um segredo bem-guardado. A dupla de Baltimore, composta por Victoria Legrand e Alex Scally, foi-se afirmando, particularmente depois do muito elogiado terceiro álbum, “Teen Dream”, de 2010, como um dos projetos mais populares da pop alternativa com queda para os sintetizadores. Num momento em que acabam de editar “Once Twice Melody”, o “difícil” (e excelente) oitavo álbum, a BLITZ esteve à conversa com o multi-instrumentista Scally, que, logo a abrir, não só nos confessou que não gosta de entrevistas por Zoom, porque “quebram a intimidade”, como deixou a sua opinião sobre a guerra na Ucrânia: “Putin está simplesmente obcecado com a ideia de trazer a União Soviética de volta. É uma estranha obsessão nostálgica. É, definitivamente, louco”. Minutos mais tarde, confessava-nos que não olha para os Beach House como uma banda política, mas que, “num certo sentido, tudo é político”.

Supõe-se que para uma banda como os Beach House, que está sempre na estrada, estes dois últimos anos tenham sido desafiantes. Foi o período mais longo que passaram sem dar concertos?
Sim! E foi também o período mais longo sem irmos assistir a um concerto. É divertido tocar, mas também gostamos muito de ir a espetáculos para nos perdermos a ver alguém a fazer música. É um sentimento muito bonito e maravilhoso.

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