Esta quarta-feira assinala-se o Dia Internacional da Mulher, um lembrete do tanto que ainda é imperativo assegurar, incluindo em Portugal que, no ano passado, ocupava o 15.º lugar no ranking do Instituto Europeu da Igualdade de Género com uma pontuação geral ainda abaixo da média europeia
Na quinta-feira 15 de dezembro, a Comissão Europeia, o Parlamento Europeu e o Conselho da União Europeia assinaram conjuntamente, mesmo a tempo de inaugurar a época natalícia, a Declaração Europeia sobre os direitos e princípios digitais para a década digital. Resta agora perceber se este presente no sapatinho coletivo dos cidadãos da UE será mais do que um pacote bem embrulhado
As relações diplomáticas entre a UE e os EUA estão vivas e recomendam-se, mas a sua dimensão parlamentar poderia estar bem mais desenvolvida, para benefício de todos em ambos os lados do Atlântico. Nos Estados Unidos há hoje, 8 de novembro, eleições de meio mandato para o seu Congresso - um evento que historicamente funciona como um referendo ao Executivo e tende a produzir resultados menos favoráveis ao mesmo
A Estónia é um país com 1,3 milhões de habitantes e 45.339 quilómetros quadrados de território. Mas os países também não se medem aos palmos e, apesar da crise política instalada desde o início deste mês após o colapso do governo de coligação, este é um caso sério de sucesso na UE no que diz respeito à simplificação e inovação digitais colocadas verdadeiramente ao serviço dos seus cidadãos
A proposta de diretiva “Women on Boards”, emendada e aprovada com larga maioria em 2013 pelo Parlamento Europeu, estabelece o objetivo de que pelo menos 40% dos lugares de administradores não-executivos das sociedades cotadas em bolsa sejam ocupados “pelo género mais sub-representado” - quase sempre, as mulheres. Após 10 anos desde a sua apresentação, poderá vir a ser adotada talvez ainda antes do verão
Há três semanas, num julgamento sem precedentes requerido pelo governo polaco, o Tribunal Constitucional da Polónia rejeitou a primazia do direito da UE. A semana passada, o Presidente do Parlamento Europeu seguiu a recomendação da Comissão de Assuntos Jurídicos e decidiu avançar com um processo contra a Comissão Europeia por inação quanto à aplicação do mecanismo europeu de condicionalidade em relação a violações do Estado de Direito. Face a estes e outros desenvolvimentos, a jurista e conselheira do grupo S&D do Parlamento Europeu Inês de Matos Pinto diz que se impõe a pergunta: qual o “estado do direito” na UE?
Num período histórico em que a integridade dos valores inerentes ao Estado de Direito Democrático é uma das grandes batalhas políticas entre as instituições europeias e alguns dos seus Estados-Membros, casos como aqueles a que em inglês chamamos “SLAPPs” (“palmadas” em português) são uma ameaça discreta, mas eficaz, que em muito contribui para a deterioração desses valores, principalmente a liberdade de expressão, de informação e de assembleia, considera a jurista Inês de Matos Pinto, conselheira no Grupo S&D do Parlamento Europeu