Entretenimento

O ilusionista com truques tecnológicos

A magia tem mais de 4000 anos, mas Jorge Blass conseguiu introduzir os modernos avanços tecnológicos nos seus números. Robôs, drones e uma máquina minimizadora são alguns dos aparelhos que concedem um impressionante equilíbrio entre a tradição e o futuro.

Jorge Blass sobe ao palco há mais de 20 anos, inovando com a sua magia num território complexo nestes tempos de ecrãs e realidades virtuais. O ilusionismo, a magia como arte cénica, é um espetáculo milenar (há quem aponte que a sua origem ocorreu durante o império egípcio, com base em textos existentes num papiro com mais de 4000 anos de antiguidade).

Cartas, serrotes, pombos, coelhos e cordas, fazem parte do nosso imaginário quando pensamos num ilusionista, no entanto esta imagem está desatualizada para o mundo digital. Blass, que conquistou a admiração do próprio David Copperfield, conseguiu introduzir os modernos avanços tecnológicos nos seus números, para obter um impressionante equilíbrio entre a tradição e o futuro. "Teletransportarmo-nos ou tornarmo-nos invisíveis são coisas que a ciência ainda está a trabalhar e, com a magia, podemos representá-las em palco e fazer o público sonhar, como se essas tecnologias do futuro existissem", reflete Blass.

E é precisamente em palco que o ilusionista apresenta um arsenal de aparelhos como impressoras 3D, robôs, drones ou uma incrível máquina que miniaturiza as pessoas e se tornou num dos números mais celebrados do seu novo espetáculo.

Entrevista e edição: Alonso Trenado

Texto: José L. Álvarez Cedena

Páginas do projeto Vodafone Future

Tem dúvidas, sugestões ou críticas? Envie-me um e-mail: clubeexpresso@expresso.impresa.pt

Comentários
Já é Subscritor?
Comprou o Expresso?Insira o código presente na Revista E para se juntar ao debate