
Imperam as escolhas mais racionais que emotivas
Já lá vai o tempo em que os fabricantes de automóveis primavam pela audácia e nos surpreendiam com novas formas e novas soluções, do Mini, desenhado por Alec Issigonis no final da década de 1950, ao Toyota Prius (primeiro híbrido comercial) ou ao Nissan Qashqai (que inaugurou a era dos crossover). Se isto acontece não é por os projetistas terem perdido a imaginação, mas por estarem manietados por constrangimentos que os seus antecessores não tiveram que enfrentar: marcha forçada para a eletrificação, preocupações com a aerodinâmica, domínio do mercado pelas carroçarias tipo SUV, necessidade de contenção de custos, etc.
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