Há mais de 80 anos, no dia 22 de julho de 1943, primeiro registo que há para este dia no Serviço de Alterações Climáticas Copernicus (C3S), a temperatura global diária do ar na superfície na Terra foi de 15,35 graus Celsius. A subida nas décadas seguintes foi-se acentuando gradualmente e agravando perigosamente: já no século XXI, em 2004 atingiu os 15,90 graus, batendo os 16,54 graus em 2020.
No começo desta semana, na segunda-feira, o dia 22 de julho veio marcar um registo histórico: 17,15 graus Celsius, o que fez desta a data mais quente de que há registo no planeta.
Curiosamente, o recorde já havia sido batido no domingo, com 17,09 graus, sendo o anterior pico de temperatura de 6 de julho de 2023 (17,08 graus) – uma variação de recordes, apesar de tudo, significativa e que o serviço Copernicus descreve mesmo como sendo “impressionante”.
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