A agenda interminável de Stefania Giannini obriga a que deambule permanentemente pelos vários sectores da COP 27, como autoridade máxima das Nações Unidas para a educação, empossada diretora-geral adjunta da UNESCO em 2018. Habituada ao ritmo, dona de currículo extenso e desenvolvido nos corredores do poder, integrou o Governo italiano como ministra da Educação e presidiu ao Conselho Europeu da Educação e da Competitividade.
Enquanto representante da UNESCO na 27.ª Conferência do Clima das Nações Unidas em Sharm El-Sheikh (Egito), encontrou tempo para o Expresso e sentou-se para uma entrevista. Assinalou duas prioridades: a inserção da ecologia no ensino para influenciar comunidades e o aumento da consciência da população sobre os efeitos catastróficos das alterações climáticas.
A educação e a cultura ecológica podem desempenhar um papel importante para mobilizar a sociedade civil a combater as alterações climáticas?
Na UNESCO acreditamos que a educação desempenha um papel crucial na transição energética e na resolução da crise climática, e não um papel secundário. Na vedade, educar resume-se a capacitar as populações, dando-lhes conhecimento para se mobilizarem. Na COP27 enfrentamos a urgência de responder à crise climática. Por fim a população global compreende a necessidade de preservar o planeta. Não nos resta margem para permanecermos impávidos.
Artigo Exclusivo para assinantes
Assine já por apenas 1,63€ por semana.
Tem dúvidas, sugestões ou críticas? Envie-me um e-mail: clubeexpresso@expresso.impresa.pt
Assine e junte-se ao novo fórum de comentários
Conheça a opinião de outros assinantes do Expresso e as respostas dos nossos jornalistas. Exclusivo para assinantes