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Praias, pesca, pradarias e espécies marinhas em risco com novas dragagens no Sado: ambientalistas alertam para medidas por cumprir

Pradaria marinha da Ponta do Adoxe, no estuário do Sado, em Troia
Pradaria marinha da Ponta do Adoxe, no estuário do Sado, em Troia
Ocean Alive

Quatro organizações de defesa ambiental alertam para o facto de as anteriores dragagens no Sado não terem cumprido as medidas ambientais a que estavam obrigadas. Em vésperas de novas autorizações para a abertura de canais para o Porto de Setúbal (previstas para janeiro do próximo ano), os ambientalistas avisam que há riscos de agravamento da erosão costeira, destruição de pradarias marinhas e afetação de espécies e da pesca tradicional

Praias, pesca, pradarias e espécies marinhas em risco com novas dragagens no Sado: ambientalistas alertam para medidas por cumprir

Carla Tomás

Jornalista

As dragagens no rio Sado voltam a estar debaixo de polémica, no dia em que termina a consulta pública do pedido de Título de Utilização Privativa do Espaço Marítimo (TUPEM) para o projeto de “Melhoria da Acessibilidade Marítima ao Porto de Setúbal”. O projeto de dragagens de 2017 - que avançou em 2018 - também foi alvo de forte contestação. As agora projetadas para janeiro de 2026, ao abrigo do plano de manutenção da Administração dos Portos de Setúbal e Sesimbra (APSS), reacendem preocupações antigas quanto ao cumprimento das medidas ambientais impostas pela Declaração de Impacte Ambiental (DIA) de 2017.

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