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Tiago Pitta e Cunha: “O que temos de diferenciador é a diversidade biológica marinha” e o futuro de Portugal passa por aí

Tiago Pitta e Cunha: “O que temos de diferenciador é a diversidade biológica marinha” e o futuro de Portugal passa por aí
Tiago Miranda

“Somos uma plataforma sobre o oceano e temos de compreender que tipo de economia podemos fazer”. Para o administrador executivo da Fundação Oceano Azul, Portugal tem a “chance” de se distinguir na “bioeconomia azul” por ter “uma variedade biológica sem paralelo na Europa”. O especialista em assuntos do mar, distinguido com o Prémio Pessoa 2021, lamenta estarmos “a desperdiçar a oportunidade de nos afirmarmos mundialmente como um grande cofre de carbono azul”. Entrevista a Tiago Pitta e Cunha no Dia Nacional do Mar

Tiago Pitta e Cunha: “O que temos de diferenciador é a diversidade biológica marinha” e o futuro de Portugal passa por aí

Mara Tribuna

Jornalista

Neste momento está na COP27 e não é a primeira vez que vai a uma conferência das Nações Unidas sobre alterações climáticas. Considera que os oceanos estão a ganhar mais destaque, ou continuam a ser desvalorizados?
Se for mesmo honesto, continuam a ser muito desvalorizados. Na COP26, em Glasgow, a atenção mediática foi maior mas também houve maior empenho, nomeadamente com o regresso dos Estados Unidos ao Acordo de Paris e principalmente com a intervenção de John Kerry, o enviado americano para o clima com uma ligação muito forte aos oceanos.

Aqui voltamos ao registo em que há um grupo de países amigos do chamado Nexo Clima-Oceano, a que Portugal pertence, e que procura introduzir linguagem dos oceanos na declaração final da COP. Mas há sempre uma grande economia de palavras e de espaço, como se os oceanos fossem ainda um assunto lateral às alterações climáticas. A minha perplexidade permanece e a vontade da Fundação Oceano Azul de contribuir para alterar isso renova-se ano após ano.

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