Exclusivo

Tecnologia

Governo escolhe NOS para a videovigilância, mas há duas queixas em tribunal (e o ministro quer polícias com bodycams já em novembro)

Governo escolhe NOS para a videovigilância, mas há duas queixas em tribunal (e o ministro quer polícias com bodycams já em novembro)
© Axon enterprise
Os resultados preliminares do concurso para aquisição da plataforma que suporta bodycams de polícias e sistemas de videovigilância do Ministério da Administração Interna revelam que todos os concorrentes foram excluídos, com exceção da NOS. Meo (do grupo Altice) defende que deve ser readmitida e que a NOS deverá ser excluída. Contrato está orçado em um milhão de euros

A NOS ganhou, a título preliminar, o concurso para a instalação da plataforma de software que vai gerir a videovigilância e as câmaras de uso individual dos polícias (bodycams), mas não se livrou de uma queixa contundente da Meo junto do júri. Segundo a operadora do grupo Altice, o caderno de encargos, que indica funcionalidades, requisitos técnicos e de segurança que terão ser respeitados pela futura plataforma do Ministério da Administração Interna (MAI), “foi claramente ‘inspirado’ na solução” tecnológica que a NOS apresentou a concurso.

A queixa, apresentada durante o verão, foi adicionada por iniciativa da Secretaria Geral do MAI ao processo de impugnação que uma terceira empresa iniciou no Tribunal Administrativo de Lisboa. Caso o concurso prossiga como está, a NOS garante um contrato de mais de um milhão de euros: todos os restantes concorrentes foram excluídos a título preliminar.

Já é Subscritor?
Comprou o Expresso?Insira o código presente na Revista E para continuar a ler

Tem dúvidas, sugestões ou críticas? Envie-me um e-mail: senecahugo@gmail.com

Comentários
Já é Subscritor?
Comprou o Expresso?Insira o código presente na Revista E para se juntar ao debate