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Senadores americanos propõem licenças para a produção de Inteligência Artificial, mas futura lei pode demorar

Elisabeth Allen
Elisabeth Allen
Foreign Press Center

Em Washington, é chegada a hora de avançar com uma regulação de Inteligência Artificial, que permita manter o equilíbrio entre geopolítica e poderio das grandes tecnológicas. A proposta de licenciamentos de Inteligência Artificial avançou no Senado dos EUA, mas já gerou os primeiros sinais de desconfiança. Uma coisa é certa: o que for decidido vai produzir efeito à escala global

Quando se trata da legislação mais avançada para a Inteligência Artificial (IA), Ted Lieu, membro da Câmara dos Representantes dos EUA que foi eleito pelo Partido Democrata, não hesita: “A UE está à frente na regulação da IA. Se são leis boas ou más, já é outra questão”, responde.

Não deve haver muitos mais países que consumam e produzam tanta IA como os Estados Unidos, mas isso não preocupa o congressista. “Pode ser que a (regulação) funcione bem na UE. Ou talvez seja um desastre, ou algo no meio dos dois. Se for um desastre não vamos copiá-la. Se funcionar bem podemos copiá-la ou analisá-la”, refere.

As palavras de Lieu até poderiam ser tomadas pelos jornalistas como uma indicação da posição definitiva dos Estados Unidos face à IA, mas dias antes, no Senado, que também faz parte do Congresso, surgiu uma proposta de constituição de um organismo que terá como objetivo atribuir licenças a empresas de Inteligência Artificial. E perante este cenário adivinha-se um debate aceso - e uma provável adaptação das propostas iniciais.

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