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Governo, Câmara de Lisboa e PSP admitem proibir marcha extremista marcada para o Martim Moniz

No cimo do Parque Eduardo VII, em Lisboa, apareceram colados vários cartazes anti-Islão
No cimo do Parque Eduardo VII, em Lisboa, apareceram colados vários cartazes anti-Islão
d.r.

Grupo neonazi marcou manifestação anti-Islão para o dia 3 de fevereiro. No mesmo dia está já convocada por um grupo anti-racista uma outra manifestação para o mesmo local. Antifascistas de outros países vão deslocar-se a Lisboa

Governo, Câmara de Lisboa e PSP admitem proibir marcha extremista marcada para o Martim Moniz

Hugo Franco

Jornalista

Na próxima semana será realizada uma reunião decisiva entre elementos da PSP e dirigentes da Câmara Municipal de Lisboa (CML) e do Ministério da Administração Interna (MAI). Na agenda estão os detalhes sobre aspetos de segurança em redor da manifestação, marcada por um grupo de extrema-direita, na tarde de 3 de fevereiro, nas ruas do Martim Moniz e da Mouraria.

O Expresso sabe que em cima da mesa está a hipótese de se proibir a marcha anti-Islão devido aos receios de que possa ser afetada a segurança da população local e até à possibilidade de haver algum tipo de violência, já que são esperadas contramanifestações em locais próximos. Mas, caso a marcha não seja abortada pelas autoridades, é expectável que o dispositivo policial nas ruas onde vão decorrer os protestos seja musculado, para evitar qualquer tipo de confrontos ou agressões. “Estamos preocupados com este evento. É preciso prepará-lo com toda a cautela”, diz uma fonte judicial.

Tem dúvidas, sugestões ou críticas? Envie-me um e-mail: HFranco@expresso.impresa.pt

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