Numa altura em que agentes da PSP protestam por melhores condições salariais e de trabalho, o ministro da Administração Interna defende que o “caminho” de valorização tem sido feito. “Tenho estado sempre do lado dos polícias”, sublinha José Luís Carneiro
Jornalista
A propósito do protesto de agentes da Polícia de Segurança Pública (PSP), que se têm concentrado em vários locais do país, o ministro da Administração Interna deixa uma “garantia”. “Queremos e temos a vontade de continuar a melhorar as condições remuneratórias dos agentes e dos elementos que constituem as forcas de segurança”, disse José Luís Carneiro, durante uma visita à obra de reabilitação de habitações da PSP, em Lisboa.
O ministro foi várias vezes questionado pelos jornalistas sobre o facto de ter sido aprovado um suplemento de missão para as carreiras da Polícia Judiciária, um dos motivos para a contestação de agentes da PSP. “Temos de continuar a trabalhar para aproximar as condições remuneratórias” das diferentes forças de segurança, respondeu José Luís Carneiro. “É um caminho que tem vindo a ser feito.”
Mas a “mais importante mensagem” que o ministro diz querer passar é a de que “em nenhuma circunstância está colocado em causa o cumprimento da missão das forças de segurança, continuando a realizar os seus deveres funcionais por todo o país”. Carneiro acrescenta que “reivindicar melhores condições” é um “direito legítimo e que será sempre respeitado”.
Entre 2015 e este ano, o “investimento nos recursos humanos” da PSP e da GNR foi reforçado em 426 milhões de euros, destacou o ministro da Administração Interna. Para 2024, o orçamento é de 2069 milhões de euros, com “um aumento entre 2023 e 2026 de 20% nas condições remuneratórias”.
“Temos um caminho em curso, de valorização das condições salariais e também das condições remuneratórias por via dos suplementos. Esse esforço de valorização salarial e de melhoria das condições remuneratórias é um esforço para continuar”, assegurou Carneiro. “Tenho estado sempre do lado dos polícias”, defendeu.
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