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Só 30% dos sobreviventes de AVC têm o tratamento recomendado e há 11 circuitos diferentes no SNS

Imagens de TAC de AVC isquémico, vulgo trombose. A trombectomia retira o trombo e evita sequelas, mas tem de ser feita até seis horas após os sintomas
Imagens de TAC de AVC isquémico, vulgo trombose. A trombectomia retira o trombo e evita sequelas, mas tem de ser feita até seis horas após os sintomas
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Uma investigação concluiu que existem 11 circuitos diferentes no SNS para a reabilitação dos sobreviventes de AVC, a maior causa de morte em Portugal. Uns têm melhores resultados que outros e criam desigualdades. “É como fazer Porto-Lisboa e ter 11 caminhos diferentes, mas com dois chega-se mais rápido pelo mesmo preço”, diz investigador

Só 30% dos sobreviventes de AVC têm o tratamento recomendado e há 11 circuitos diferentes no SNS

Joana Ascensão

Jornalista

Um estudo pioneiro em Portugal chegou à conclusão de que 70% dos sobreviventes de acidente vascular cerebral (AVC) não têm acesso a reabilitação intensiva, o tratamento recomendado pelas diretivas nacionais e internacionais.

Esta reabilitação acontece depois do período de Via Verde AVC e dos primeiros cuidados prestados no hospital, para garantir a sobrevivência do doente, e exige três horas de tratamento por dia, cinco vezes por semana, já fora da unidade hospitalar.

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