Primeiro, surgiu o anúncio: a princesa de Gales seria submetida a uma cirurgia abdominal. Depois, veio o aviso de que a convalescença seria longa. Seguiu-se um desaparecimento que provocou as atenções mundiais, as especulações e inúmeros rumores, com fotografias alteradas pelo meio. Então, na passada sexta-feira, Kate Middleton saiu do silêncio e do recato, e veio a público anunciar, perante uma audiência mundial, através de um testemunho gravado, que sofria de cancro e que estava a ser tratada.
Para lá das ressonâncias comunicacionais e da discussão sobre o direito à privacidade, ficou uma dúvida ainda mais pesada e que a todos diz respeito, independentemente do estatuto social, sobre o porquê de uma mulher jovem e muito acompanhada do ponto de vista clínico não ter conseguido prevenir a doença.
A precocidade do aparecimento de doenças cancerígenas em jovens é uma tendência que preocupa a medicina atual.
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