Saúde

Ministro da Saúde diz que "coração do SNS está mais saudável" após acordo com sindicato

Ministro da Saúde, Manuel Pizarro
Ministro da Saúde, Manuel Pizarro
ESTELA SILVA/LUSA

Para Manuel Pizarro, o acordo - apenas alcançado com o SIM - resulta num "enorme esforço" para atrair e reter profissionais no SNS e valoriza a carreira médica

O ministro da Saúde, Manuel Pizarro, considerou hoje que há "boas razões para acreditar que o coração do SNS está mais saudável" após um acordo intercalar com o Sindicato Independente dos Médicos (SIM) sobre aumentos salariais.

"Este é um acordo intercalar, é o acordo possível do Governo. São conhecidas as circunstâncias políticas em que nos encontramos, é o limite a que podíamos chegar e foi um esforço muito grande de parte a parte, da nossa parte e também da parte do Sindicato Independente dos Médicos (SIM)", disse Manuel Pizarro, no fim das negociações com os sindicatos representativos dos médicos.

O acordo foi apenas alcançado com o SIM, uma vez que a Federação Nacional dos Médicos (Fnam) recusou aceitar a proposta da tutela.

O ministro disse que se trata de um "enorme esforço" para atrair e reter profissionais no Serviço Nacional de Saúde (SNS), sustentando que o acordo valoriza a carreira médica.

"Os médicos em início de carreira, os especialistas, têm um aumento remuneratório praticamente de 15% (14,6%), depois têm um aumento de 13% na segunda fase da carreira e um pouco superior a 11% na fase (...) mais elevada da sua carreira. Esse é o acordo possível, porque, ao mesmo tempo (...), cerca de 2.000 médicos das USF [Unidades de Saúde Familiar] modelo A ou das unidades de cuidado de saúde personalizados que passam para as USF modelo B vão ter um aumento de cerca de 60%", salientou.

"Estamos a falar de um esforço muito grande do Estado para retribuir aquela que é uma profissão central para a vida pública dos portugueses", acrescentou.

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