A Ordem dos Médicos tem um novo diagnóstico sobre a falta de profissionais no país, sobretudo no Serviço Nacional de Saúde (SNS). Os resultados do exame feito revelam que, nas últimas duas décadas, os vários Governos têm aberto vagas para a especialização dos médicos abaixo das que são indicadas pelos colégios das especialidades. A travagem sucessiva impediu, assim, a formação de mais de 5 mil novos especialistas.
Desde 1996, ano até onde foi possível recuar — e incluindo já os lugares autorizados para 2024 —, perdeu-se a possibilidade de formar 5871 especialistas, entre os quais 1405 internistas, 405 cirurgiões gerais, 333 ortopedistas, 313 psiquiatras, 215 cardiologistas, 178 oftalmologistas e 160 anestesistas. “O que mostramos com estes números é que a Ordem dos Médicos não cria barreiras à formação de médicos, pelo contrário, temos dado cada vez mais vagas e sempre respeitando a qualidade da formação, porque esse é um princípio inabalável”, afirma o bastonário, Carlos Cortes. “Não corresponde à verdade o que tem sido dito no discurso político”, reforça.
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