Ministro da Saúde garante que há vacinas para todos e que estão adaptadas às novas estirpes
“Usem a rede de vacinação e usem-na sem angústia”, apela Manuel Pizarro, para quem o alvo é vacinar 2,5 milhões de portugueses
“Usem a rede de vacinação e usem-na sem angústia”, apela Manuel Pizarro, para quem o alvo é vacinar 2,5 milhões de portugueses
Jornalista
A campanha de vacinação contra a gripe e a covid-19 arranca esta sexta-feira e o ministro da Saúde garante que “vai haver vacinas para todos”, acrescentando que “o alvo é vacinar 2,5 milhões” de pessoas. Cada português, afirma Manuel Pizarro, “terá um lugar para se vacinar com comodidade, qualidade e em segurança”. A vacinação é gratuita para as pessoas com mais de 60 anos
A rede de vacinação conta com 3500 postos - 2500 farmácias que já aderiram e 1000 centros de saúde -, número que para Manuel Pizarro é “muito impressionante” e reflete que estão “todos a remar para o mesmo lado”.
O objetivo é vacinar 2,5 milhões de portugueses. “Um pouco mais de dois milhões de pessoas com mais de 60 anos e cerca de 400 mil que, sendo mais jovens, têm indicação para fazer a vacinação”, explica Manuel Pizarro.
O ministro da Saúde reconhece que, após a pandemia, “existe uma certa fadiga das pessoas, uma certa sensação de que esse pesadelo já faz parte do passado”, mas isso deve ser contrariado. “O risco existe naquilo que já era uma endemia sazonal, a gripe, e naquilo que se tornou uma nova endemia, a covid-19”, alerta Manuel Pizarro.
As vacinas que vão ser administradas nesta campanha de vacinação são já “adaptadas às novas estirpes”, destaca o ministro. “Isso garante que os portugueses que se vacinarem têm mesmo um elevadíssimo nível de proteção, sobretudo contra a doença grave”, enaltece Manuel Pizarro, asseverando que o país adquiriu a “quantidade necessária de vacinas para todos os portugueses que têm indicação” médica.
Pizarro aclara que “estas vacinas contra infeções víricas nem sempre garantem em absoluto que a pessoa não vai ter a doença, mas vai ter a doença muitíssimo mais atenuada”, o que, defende o ministro, “é essencial para a comunidade e para o Serviço Nacional de Saúde”.
O ministro da Saúde deixa o apelo: “Usem a rede de vacinação e usem-na sem angústia”.
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