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A estranha palavra e os desejos de um Papa à beira do fim — um ensaio sobre Francisco

A estranha palavra e os desejos de um Papa à beira do fim — um ensaio sobre Francisco

O Papa, que visita Portugal em agosto, está à beira do fim: pressente-se o crepúsculo do pontificado, quando está a dois meses de um dos desígnios da sua revolução. Esboço do legado de Francisco a partir de algumas das suas palavras essenciais

António Marujo

H

á preocupações de saúde que se avolumam e até há já quem conte em Roma que, mal o Papa foi hospitalizado no final de março, logo alguns cardeais se apressaram a viajar para o Vaticano. Vontade de picar o ponto e fazer-se notados na linha de partida para a sucessão que se sente próxima? Certo é que em alguns media já há artigos a propor ou a “queimar” nomes para a sucessão e este pontificado começa a aproximar-se do fim, percebe-se. Mas Francisco está também à beira de um dos fins principais a que se propôs: debater a necessidade de uma Igreja mais participada e inclusiva para todos, processo que terá em outubro uma etapa importante, a partir de uma palavra estranha (sinodalidade) e de palavras e gestos que, pela primeira vez, são aceites em documentos e assembleias oficiais do Vaticano.

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