Os números não estão fechados, mas a Direção Geral da Saúde estima que durante a última onda de calor que assolou Portugal possam ter morrido mais 69 pessoas do que a média, na sua maioria com mais de 85 anos
Durante a onda de calor que sufocou Portugal entre 27 de junho e 2 de julho, a Direção-Geral de Saúde (DGS) detetou 69 óbitos em excesso, de acordo com dados preliminares. “O excesso de mortalidade afetou maioritariamente o grupo com 85 e mais anos de idade”, esclarece a DGS ao Expresso, sublinhando que “o calor extremo é um fenómeno conhecido por apresentar um potencial impacto negativo na saúde, como consequência de desidratação e/ ou de descompensação de doenças crónicas, entre outros fatores”. Também indica que, “de acordo com o índice Ícaro (que estima o impacto das temperaturas do ar na mortalidade) de 2 de julho, é previsível que se mantenha um impacto significativo do calor nos próximos três dias, podendo motivar uma revisão em alta do excesso de mortalidade”.
Tem dúvidas, sugestões ou críticas? Envie-me um e-mail: ctomas@expresso.impresa.pt