
Um grupo de chefes e gastrónomos fechou-se numa quinta do Douro para uma prova invulgar. No final, o troféu viajou para o Baixo Mondego
Um grupo de chefes e gastrónomos fechou-se numa quinta do Douro para uma prova invulgar. No final, o troféu viajou para o Baixo Mondego
Para chegarmos à casa da Quinta do Seixo subimos uma estrada empedrada, aos ziguezagues, por entre socalcos de vinha. À entrada, turistas americanos fotografavam-se no meio das parras, com o rio Douro a correr lá em baixo. O frenesim dos visitantes contrastava com o ambiente sereno nas traseiras da adega. À sombra de um telheiro, numa mesa comprida de madeira, 14 pessoas (incluindo eu próprio) preparavam-se para uma prova rara — e não, não era de um Porto Vintage de 1927.
A prova cega de arrozes surgiu como satélite do concurso de Tomate Coração de Boi do Douro, que todos os anos junta um grupo de chefes, jornalistas e gastrónomos numa quinta duriense. Na cabeça dos organizadores — Edgardo Pacheco, jornalista, e Celeste Pereira, da agência Greengrape —, estava uma ideia simples. Fazer uma prova sensorial de arrozes, com um júri alargado e diverso, colocando também na equação o fruto estrela da iniciativa: o tomate.
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