A prisão de Vale de Judeus continua a funcionar, com visitas normais e menos seis guardas escalados para a vigilância. Entretanto, continuam as operações de caça aos cinco foragidos, ainda sem sucesso.
“Não parou nada, a Direção-geral dos Serviços Prisionais depois desta fuga, manteve a cadeia com visitas, num dia em que há menos seis guardas profissionais em serviço, é de estarrecer”, afirma Frederico Morais, presidente do Sindicato do Corpo da Guarda Prisional. Ou seja, há apenas 14 guardas para controlar 507 reclusos.
Cinco reclusos que fugiram da prisão de Vale de Judeus continuam desaparecidos, um dia após a evasão de uma prisão considerada de alta segurança. O trabalho, invisível, está a ser feito pela investigação criminal. A falta de torres, que possibilitava a vista para o pátio, foi fundamental para que a fuga tivesse sucesso.
“Estamos a procurar e a interrogar as famílias dos reclusos portugueses e a monitorizar alguns locais de residência para encontrar pistas que possam levar à captura dos suspeitos”, diz ao Expresso um responsável dos serviços prisionais.
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