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Justiça

Rui Rio defende que novo PGR deve ser alguém “fora” do MP com vontade de “reforma profunda da justiça”

Rui Rio tem sido crítico do MP e faz parte das 50 personalidades signatárias
Rui Rio tem sido crítico do MP e faz parte das 50 personalidades signatárias
Nuno Botelho

O antigo líder do PSD criticou a “altivez” e “falta de humildade” de Lucília Gago na entrevista à RTP. Rui Rio considera que próximo PGR deveria ser “fora” da esfera do Ministério Público e, mais "determinante”, ter “vontade de alterar” o funcionamento da justiça

Em representação do Manifesto dos 50+50, Rui Rio prossegue o rol de encontros com entidades da esfera política e da sociedade civil. Esta segunda-feira, foi a vez dos signatários reunirem-se com a Provedora de Justiça. À saída da reunião, o antigo líder do PSD criticou a atual procuradora-Geral da República (PGR) e partilhou as suas expectativas sobre o perfil que a irá substituir quando terminar o mandato, no final de setembro. “Tem de haver uma lufada de ar fresco. Convinha que o procurador queira fazer uma reforma profunda da justiça, senão tanto faz que seja de fora como de dentro [do Ministério Público], homem ou mulher, alto ou baixo, magro ou gordo”, defendeu à porta do Palácio Vilalva, em Lisboa.

Apesar de colocar como “mais determinante” a vontade de “alterar do ponto de vista estrutural” o funcionamento da justiça, Rui Rio não se coibiu de defender que o sucessor de Lucília Gago deveria ser alguém fora da magistratura do Ministério Público. Além disso, o social-democrata concordou com a existência de uma audição prévia no Parlamento à pessoa que for escolhida para assumir a pasta. “Concordo completamente. Todos concordamos, como é evidente”, respondeu referindo-se aos restantes signatários do manifesto para a reforma da justiça.

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