António Costa só apresentou a demissão ao Presidente da República após a Procuradoria-Geral da República ter divulgado a investigação que corre sobre si no Supremo Tribunal de Justiça, mas logo na primeira reunião que teve com Marcelo Rebelo de Sousa, pelas 9h30 do dia das buscas na sua residência oficial, o primeiro-ministro admitiu que podia não ter condições para continuar.
A convicção que transmitiu ao Presidente era simples: se visse que, mantendo-se em funções, podia prejudicar a investigação ou a defesa de pessoas que lhe são próximas (o seu chefe de gabinete e o consultor que um dia assumiu ser o seu melhor amigo), isso colidiria com a sua visão do que deve ser a dignidade do Estado e seria ele o primeiro a decidir sair.
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