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Justiça

A Provedora tem planos para contrariar o fim da lei de maus tratos aos animais: um regime de multas e três palavras na Constituição

Não se sabe ao certo quantos animais estão em abrigos em Portugal. Em 2020, mais de 31 mil foram retirados da rua, mas este número  está longe da realidade uma vez que apenas contabiliza os resgates feitos pelas autoridades oficiais
Não se sabe ao certo quantos animais estão em abrigos em Portugal. Em 2020, mais de 31 mil foram retirados da rua, mas este número está longe da realidade uma vez que apenas contabiliza os resgates feitos pelas autoridades oficiais
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Para punir maus tratos a animais, há poucas saídas para além da revisão constitucional, que o PSD rejeita. Provedora do Animal diz que “é um imperativo este assunto estar consagrado na Constituição”, mas, no entretanto, propõe a criação de um sistema de contraordenações para punir os crimes

A Provedora tem planos para contrariar o fim da lei de maus tratos aos animais: um regime de multas e três palavras na Constituição

Joana Ascensão

Jornalista

A Provedora tem planos para contrariar o fim da lei de maus tratos aos animais: um regime de multas e três palavras na Constituição

Rui Gustavo

Jornalista

Perante a inconstitucionalidade definitiva da lei dos maus tratos a animais, a Provedora do Animal propõe um “plano B” para se passar a criminalizar quem “sem motivo” mate ou maltrate animais de companhia, como cães e gatos.

Numa comunicação que fez chegar ao governo este mês, já sob a polémica instalada da inconstitucionalidade da lei, e que o Expresso pôde consultar, Laurentina Pedroso prevê que se possa criar uma entidade administrativa com um processo de contraordenações como as que acontecem nas multas de trânsito e nas multas ambientais.

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