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Jornada Mundial da Juventude

Em Belém, segurança fintou os jornalistas. Papa ouviu confissões de Francisco, Yesvi e Samuel, que saíram de “coração cheio”

Em Belém, segurança fintou os jornalistas. Papa ouviu confissões de Francisco, Yesvi e Samuel, que saíram de “coração cheio”
TIAGO MIRANDA

Agenda apertada levou o Sumo Pontífice a ouvir esta sexta-feira menos confissões no Parque do Perdão. Um espanhol, um italiano e uma guatemalense foram os jovens escolhidos para serem ouvidos por Francisco, que defende o sacramento da “alegria” e da “reconciliação”

Em Belém, segurança fintou os jornalistas. Papa ouviu confissões de Francisco, Yesvi e Samuel, que saíram de “coração cheio”

Liliana Coelho

Jornalista

Em Belém, segurança fintou os jornalistas. Papa ouviu confissões de Francisco, Yesvi e Samuel, que saíram de “coração cheio”

Tiago Miranda

Fotojornalista

Jardim Vasco da Gama, Belém, 5h45: “Mas é aqui que o Papa vai estar?”, pergunta incrédulo um segurança privado a um colega. “Sim [hesitação]. Pelo menos é essa a informação que tenho. É aqui na capela”, responde o outro segurança.

Faltavam pouco mais de três horas para a chegada do Papa esta manhã ao Parque do Perdão, como chamam por estes dias ao jardim Vasco da Gama, para o primeiro evento do dia, a confissão de jovens da Jornada Mundial da Juventude (JMJ). Sem qualquer aparato, ao contrário do dia anterior na Universidade Católica – onde horas antes já aguardavam centenas de pessoas –, não se avistam ainda polícias, só meia dúzia de seguranças privados, e poucas indicações para os peregrinos. Não tivesse até dado para que um dos seguranças aproveitasse para dormitar numa das 150 cabines destinadas à confissão.

Pouco depois começavam a chegar os primeiros voluntários e elementos da PSP, mas também não tinham ainda informação sobre o local da confissão."Acho que não é na capela, deve ser ali nas cabines ao fundo", atira a voluntária Patrícia Gomes. O palpite estava certo. Pelas 6h30 começavam os preparativos com vários voluntários a transportar o cadeirão branco do Sumo Pontífice, assim como a rampa para a cadeira de rodas no último confessionário. "Oh meu Deus, os jovens vão ficar tão perto do Papa", exclamava uma voluntária ao experimentar o banco onde se iam sentar os jovens.

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