Jornada Mundial da Juventude: Centrais sindicais não prometem trégua para visita do Papa

Sindicatos cooperam com Igreja, mas não garantem paz social e prometem estar vigilantes ao cumprimento de direitos
Sindicatos cooperam com Igreja, mas não garantem paz social e prometem estar vigilantes ao cumprimento de direitos
João Diogo Correia, em Estocolmo
Jornalista
Acordos, sorrisos e apertos de mão, mas também avisos: a visita do Papa Francisco a Portugal vai criar “pressão social” numa altura em que o país já vive um aumento da contestação nas ruas. E é preciso acautelar os direitos dos milhares que vão trabalhar durante a Jornada Mundial da Juventude (JMJ). A menos de três meses do evento, que se prevê que traga ao país mais de um milhão de peregrinos, as centrais sindicais prometem solidariedade. Mas a paz social não se pode garantir. “É um momento que pode servir para algumas pessoas mostrarem insatisfação”, reconhece uma das fontes sindicais ouvidas pelo Expresso.
Na última semana, CGTP e UGT foram ao quartel-general da organização da JMJ, no Beato, em Lisboa, para dar um sinal de cooperação e para ver de perto os preparativos para o encontro católico, que decorre entre 1 e 6 de agosto, e que vai exigir, antes, durante e depois dessa semana, trabalho acrescido a profissionais das mais diversas áreas.
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