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Jornada Mundial da Juventude

Jornada Mundial da Juventude: Centrais sindicais não prometem trégua para visita do Papa

Bispo de Lisboa recebeu Isabel Camarinha na sede da JMJ
Bispo de Lisboa recebeu Isabel Camarinha na sede da JMJ
Ricardo Perna/JMJ Lisboa 2023

Sindicatos cooperam com Igreja, mas não garantem paz social e prometem estar vigilantes ao cumprimento de direitos

Acordos, sorrisos e apertos de mão, mas também avisos: a visita do Papa Francisco a Portugal vai criar “pressão social” numa altura em que o país já vive um aumento da contestação nas ruas. E é preciso acautelar os direitos dos milhares que vão trabalhar durante a Jornada Mundial da Juventude (JMJ). A menos de três meses do evento, que se prevê que traga ao país mais de um milhão de peregrinos, as centrais sindicais prometem solidariedade. Mas a paz social não se pode garantir. “É um momento que pode servir para algumas pessoas mostrarem insatisfação”, reconhece uma das fontes sindicais ouvidas pelo Expresso.

Na última semana, CGTP e UGT foram ao quartel-general da organização da JMJ, no Beato, em Lisboa, para dar um sinal de cooperação e para ver de perto os preparativos para o encontro católico, que decorre entre 1 e 6 de agosto, e que vai exigir, antes, durante e depois dessa semana, trabalho acrescido a profissionais das mais diversas áreas.

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