Exclusivo

Incêndios

Investimento na prevenção de fogos baixou em 2023

Investimento na prevenção de fogos baixou em 2023
Patrícia de Melo Moreira

O “Relatório de Atividades 2023”, feito pela Agência para a Gestão Integrada dos Fogos Rurais, revela que o investimento na prevenção de fogos teve menos 62 milhões de euros que no ano anterior, enquanto que o combate teve um aumento de 16 milhões de euros. Os planos sub-regionais estão sem dinheiro e as “Aldeias Seguras” marcam passo. Mas avançou-se no cadastro e na mudança de comportamentos. Em 2023 ardeu um terço da média histórica

Investimento na prevenção de fogos baixou em 2023

Carla Tomás

Jornalista

Nos últimos seis anos, na sequência dos trágicos incêndios de 2017, registou-se uma “mudança assinalável” na forma como se enfrentam os fogos rurais em Portugal. Porém, nem tudo corre sobre rodas. Embora o investimento em prevenção tenha aumentado de 20% do total gastos em 2017 para 60% em 2022, o relatório de 2023 da Agência para a Gestão Integrada de Fogos Rurais (AGIF) destaca uma “inversão” dessa tendência no último ano.

Em 2023, houve uma redução de 62 milhões de euros nos investimentos em prevenção, principalmente devido à diminuição dos apoios agrícolas e ao aumento dos gastos com meios aéreos (mais 16 milhões de euros), caindo no que a AGIF diz ser a “armadilha do combate”, aponta o “Relatório de Atividades 2023”, entregue esta quinta-feira à Assembleia da República e ao Governo.

Já é Subscritor?
Comprou o Expresso?Insira o código presente na Revista E para continuar a ler

Tem dúvidas, sugestões ou críticas? Envie-me um e-mail: ctomas@expresso.impresa.pt

Comentários
Já é Subscritor?
Comprou o Expresso?Insira o código presente na Revista E para se juntar ao debate