Nos últimos seis anos, na sequência dos trágicos incêndios de 2017, registou-se uma “mudança assinalável” na forma como se enfrentam os fogos rurais em Portugal. Porém, nem tudo corre sobre rodas. Embora o investimento em prevenção tenha aumentado de 20% do total gastos em 2017 para 60% em 2022, o relatório de 2023 da Agência para a Gestão Integrada de Fogos Rurais (AGIF) destaca uma “inversão” dessa tendência no último ano.
Em 2023, houve uma redução de 62 milhões de euros nos investimentos em prevenção, principalmente devido à diminuição dos apoios agrícolas e ao aumento dos gastos com meios aéreos (mais 16 milhões de euros), caindo no que a AGIF diz ser a “armadilha do combate”, aponta o “Relatório de Atividades 2023”, entregue esta quinta-feira à Assembleia da República e ao Governo.
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