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Há escolas onde se recolhe dinheiro para compensar funcionários que façam greve, angariação pode ser ilegal e os pais estão preocupados

Dirigentes da Fenprof acamparam em frente ao Ministério da Educação entre terça e sexta-feira
Dirigentes da Fenprof acamparam em frente ao Ministério da Educação entre terça e sexta-feira
Nuno Fox

Atualmente, apenas o Sindicato de Todos os Profissionais da Educação (STOP) tem entregue avisos de greve abrangendo o pessoal não docente. Este sábado há manifestações

Há escolas onde está a ser pedida uma contribuição aos professores para um fundo de greve que serve depois para pagar aos funcionários o dia em que paralisam e em que não recebem parte do seu salário. A greve por parte dos assistentes operacionais, como os que estão afetos à portaria ou refeitório, pode facilmente levar ao encerramento da escola com um número reduzido de adesão à greve e causar assim mais impacto do que a falta de um docente.

Atualmente, apenas o Sindicato de Todos os Profissionais da Educação (STOP) tem entregue avisos de greve abrangendo o pessoal não docente. De acordo com uma nota afixada numa escola nos arredores de Lisboa com informações sobre o “plano de greve” e com o logótipo do sindicato no topo a que o Expresso teve acesso, o protesto dos assistentes naquele estabelecimento de ensino realizar-se-ia em dois dias diferentes, entre as 8h e as 11h, devendo cada funcionário receber “10 euros por cada meio dia de greve”. E cada docente “é convidado a participar com um mínimo de €15 por mês”. Esclarece-se ainda na nota que a “recolha é feita em cada escola pela comissão organizadora” e que a “distribuição do dinheiro pelos assistentes operacionais que fizeram greve ocorrera uma vez por mês (no início do mês seguinte)”.

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