Coronavírus

Máscaras há muitas: mas as FFP2 são melhores do que as cirúrgicas e a chave para diminuir contágios é o ajuste

Máscaras há muitas: mas as FFP2 são melhores do que as cirúrgicas e a chave para diminuir contágios é o ajuste

Respiradores FFP2 são 75 vezes mais eficazes do que as máscaras cirúrgicas. O fator mais importante para a proteção é um ajuste firme no rosto e no nariz

As máscaras continuam a ser o instrumento mais poderoso para prevenir a infeção com a covid-19, mas o tipo de proteção facial que se usa e, sobretudo, a forma como se usa são fatores críticos. 

Segundo um estudo do Instituto Max Planck, na Alemanha, citado pela Axios, o risco de uma pessoa contrair covid por contacto com um infetado varia muito em função da máscara.

Máscara FFP2 (crédito: dronepicr)

Os investigadores colocaram duas pessoas a falar entre si a curta distância, durante 20 minutos, e concluíram que as máscaras FFP2 (também conhecidas como N95), com molde para o nariz, reduzem o risco para 0,14%. Sem o molde para o nariz, o risco aumenta para 4,25%.

Já no caso das máscaras cirúrgicas, e em situações em que as pessoas a usam mal ajustada, a conclusão é que o risco de infeção diminui, mas com um nível acima do aceitável (10,4%). Máscaras FFP2 ajustadas revelaram ser até 75 vezes mais eficazes na prevenção da infeção por covid do que as cirúrgicas.

Máscara cirúrgica

O estudo do instituto alemão não incluiu máscaras de pano, que em estudos anteriores se concluiu oferecerem menos proteção do que as máscaras cirúrgicas.

A principal conclusão do estudo é que as máscaras devem ter um ajuste firme em redor do rosto e do nariz, para minimizar a potencial passagem de partículas.

Foto: Anton/Unsplash

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