Apesar do aumento de casos, o investigador do IMM está otimista. As vacinas estão a evitar hospitalizações e mortes e há estudos a mostrar que a sua proteção é duradoura. Ao mesmo tempo, o SARS-CoV-2 parece evoluir num sentido em que se assemelha mais a um coronavírus que causa constipação, infetando mais as vias respiratórias superiores. Mas o tempo ainda é de cuidado, especialmente com as pessoas mais vulneráveis.
Há cada vez mais países a atingir recordes de infeções, apesar de alguns terem altas taxas de vacinação. O que é que isto significa em termos de imunidade?
Todos nós iremos ser infetados pelo SARS-CoV-2 e provavelmente mais do que uma vez na vida. Isto não quer de todo dizer que a imunidade não existe ou que não está a fazer o seu trabalho. Basta comparar a vaga atual com outras anteriores e constatar que o número de hospitalizações é muito mais baixo, que a maioria destas regista-se entre não vacinados e que há menos mortes. E podemos ainda comparar países com alta cobertura vacinal, como Portugal e Dinamarca, com a Roménia ou Bulgária e verificar que nestes, que têm percentagens baixas de vacinação, os picos de infeção e de mortes não diferem de outras vagas.
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