Covid-19: autoagendamento da dose de reforço para maiores de 55 anos arranca esta quinta-feira
Aitor Diago
O anúncio foi feito pelo secretário de Estado Adjunto e da Saúde. António Lacerda Sales avançou também que esta quinta-feira haverá regime de "Casa Aberta" para os maiores de 63 anos e para os maiores de 40 anos vacinados com a Janssen
O autoagendamento da dose de reforço da vacina contra a covid-19 para as pessoas a partir dos 55 anos abre já esta quinta-feira, anunciou o secretário de Estado Adjunto e da Saúde, em entrevista à SIC Notícias. Assim que abrir, o pedido pode ser feito aqui.
“Durante o dia de amanhã abrirá o autoagendamento para pessoas com 55 ou mais anos”. António Lacerda Sales informou também que esta quinta-feira, dia 23, haverá a modalidade “Casa Aberta" para pessoas com 63 ou mais anos de idade e também para quem recebeu a vacina da Janssen e tem 40 ou mais anos.
A informação foi confirmada, entretanto, pela Direção-Geral da Saúde que, em comunicado, indica que além da administração da dose de reforço contra a covid-19, há também a possibilidade de receber a vacina contra a gripe, na "Casa Aberta".
São estas as três grandes faixas etárias que abrirão esta quinta-feira, continuou Lacerda Sales na entrevista à SIC Notícias. O governante espera que o dia de amanhã seja de “grande adesão” à vacinação, até para contornar os cinco dias em que os centros vão estar encerrados.
Recorde-se que nos dias das festas — 24, 25 e 26 de dezembro, bem como dia 31 e 1 de janeiro — não haverá vacinação, porque os profissionais de saúde “estão fatigados” e “também precisam de descansar”, lembrou o primeiro-ministro esta terça-feira, quando anunciou as novas medidas de combate à pandemia.
Estudo serológico do INSA mostra que “a vacina é efetiva”
A propósito do estudo do Instituto Ricardo Jorge, que indica que a população portuguesa tem imunidade de 86,4% contra a covid-19, Lacerda Sales diz que é uma prova de como a vacinação funciona. “Significa que a vacina é efetiva, é a primeira grande lição que retiramos deste estudo serológico”, conclui.
O secretário de Estado lembrou também que a terceira dose tem “maior efetividade contra a variante Ómicron que, como sabemos, tem uma maior transmissibilidade e, no final do ano, poderá chegar aos 90% de prevalência”. Por isso, aproveitou o momento para fazer mais um apelo à confiança nas vacinas e à administração da terceira dose.
Até à data, Portugal já deu mais de 2,5 milhões de doses de reforço contra a covid-19 e cerca de 2,3 milhões de doses da vacina contra a gripe, como detalha a DGS no comunicado.
