Coronavírus

Covid. Boris quer evitar novo confinamento, promete mão dura e faz um apelo: “Nunca o futuro dependeu tanto do comportamento individual”

Covid. Boris quer evitar novo confinamento, promete mão dura e faz um apelo: “Nunca o futuro dependeu tanto do comportamento individual”
NEIL HALL/EPA

Numa declaração ao país, o primeiro-ministro britânico apelou ao “bom senso coletivo” para vencer a pandemia, num dia em que apresentou novas restrições. E diz que as medidas são “robustas” mas proporcionais”

Covid. Boris quer evitar novo confinamento, promete mão dura e faz um apelo: “Nunca o futuro dependeu tanto do comportamento individual”

Mafalda Ganhão

Jornalista

O primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, pediu esta terça-feira à noite “disciplina e determinação” a todos os britânicos para que “juntos” consigam vencer a pandemia, evitando um segundo confinamento geral.

Numa declaração ao país para justificar as novas e mais duras restrições anunciadas esta terça-feira pelo Governo, Johnson falou em “escolhas difíceis” mas “necessárias” e apelou ao “bom senso coletivo”. “Nunca o futuro dependeu tanto do comportamento individual”.

O primeiro-ministro britânico lembrou os números mais recentes e a forma como o vírus se “começou a espalhar novamente de forma exponencial”, deixando o alerta sobre o risco de “muito mais mortes” voltarem a acontecer se nenhuma ação fosse tomada “já”.

Boris Johnson quis deixar também uma mensagem otimista, repetindo que o Reino Unido pode ganhar a luta contra o vírus, tal como “já aconteceu”, desde que todos cumpram o que lhes é pedido.

“Embora a vasta maioria tenha cumprido as regras, houve muitas violações, muitas oportunidades para o nosso inimigo invisível escapar sem ser detetado”, disse ainda o governante ao justificar as novas restrições. Enumerou algumas para depois deixar a promessa de ser usada “mão dura” contra os infratores.

Prometeu também que o Governo continuará a trabalhar “noite e dia” para proteger os seus cidadãos, confiando que, “com a colaboração de todos”, esta será “uma estratégia vencedora”.

Para o primeiro-ministro, em causa estão medidas “robustas” mas proporcionais face aos riscos, que não podem ser entendidos como singulares: “A sua tosse ligeira pode ser uma sentença de morte para alguém mais vulnerável”.

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