O Presidente brasileiro tinha mostrado expectativa em regressar à agenda de visitas oficiais já esta semana, mas à terceira tentativa ainda não foi de vez: o vírus continua ativo no corpo de Jair Bolsonaro
O Presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, continua infetado com o SARS-CoV-2. Esta quarta-feira foi revelado o resultado do terceiro teste do chefe de Estado brasileiro, diagnosticado com covid-19 no dia 7 deste mês. E o teste foi novamente positivo. Pelo meio, Bolsonaro tinha já feito um outro despiste, igualmente positivo, no dia 15 de julho.
“O presidente Jair Bolsonaro segue em boa evolução de saúde, sendo acompanhado pela equipe médica da Presidência da República. O teste realizado pelo Presidente no dia de ontem, 21 [julho], apresentou resultado positivo” é o que diz a nota do Palácio do Planalto, sede do poder executivo federal do Brasil, citada pela imprensa do país.
O Presidente, de 65 anos, trabalha em isolamento no Palácio da Alvorada, a residência oficial em Brasília, desde o dia em que se confirmou o teste positivo, há mais de duas semanas. A agenda oficial tem sido cumprida com recurso a videoconferências e os encontros presenciais que ainda vai tendo, garante Bolsonaro, restringem-se a quem já esteve infetado, como auxiliares da residência oficial.
O Presidente brasileiro vê assim gorada a esperança de retomar a agenda habitual já esta semana. Nos últimos dias, Bolsonaro passou a dar pequenos passeios no Palácio, assistindo no fim da tarde ao arriar da bandeira e interagindo, ainda que separado por um vidro, com os apoiantes que ali se juntam. Esta terça-feira, conta o jornal “Folha de São Paulo”, Bolsonaro confirmou a expectativa de ir em visita oficial ao Piauí, estado do nordeste brasileiro, ainda esta semana, assim que o resultado do teste fosse negativo.
Noutra dessas interações, a do último domingo, Bolsonaro levou consigo uma caixa de hidroxicloroquina, medicamento que tem defendido como a solução para a covid-19 desde o início da pandemia. O Presidente brasileiro tem também desvalorizado as consequências da doença e é um opositor das medidas de confinamento impostas a nível global, mas também pelos governadores de alguns estados do Brasil.
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