Coronavírus

“Faz sentido acabar com a limitação de lotação nos transportes e manter restrições nos restaurantes?” Turismo pede sensatez ao Governo

“Faz sentido acabar com a limitação de lotação nos transportes e manter restrições nos restaurantes?” Turismo pede sensatez ao Governo
Maja Hitij

Associação de Hotelaria, Restauração e Turismo pede ao Governo maior coerência nas medidas de prevenção da covid-19, sob pena de agravar o clima de confusão reinante. Sector lembra que a resolução de alargamento do funcionário dos restaurantes até à meia-noite vigorou apenas durante 24 horas

“Faz sentido acabar com a limitação de lotação nos transportes e manter restrições nos restaurantes?” Turismo pede sensatez ao Governo

Isabel Paulo

Jornalista

O presidente da APHORT pediu, esta sexta-feira, ao Governo uma atitude de maior prudência e coerência nas medidas e anúncios que apresenta, “sob pena de contribuir para o agravamento do clima de confusão e incerteza que está instalado junto das empresas do sector”. Rodrigo Pinto Barros refere que esta posição da associação é a resposta a recentes episódios do Governo, como a publicação, no início da semana, da resolução do Conselho de Ministros que estabelecia o alargamento do horário dos restaurantes até à meia-noite e “que vigorou 24 horas”.

O líder da APHORT alerta ainda, em comunicado, que as declarações proferidas esta sexta-feira por Pedro Nuno Santos, ministro das Infraestruturas e Habitação, a admitir “acabar com as limitações à lotação dos transportes públicos”, também “não estão a ser bem recebidas” pelo sector do turismo, principalmente pelos empresários da restauração”.

Rodrigo Pinto Barros avança que não se compreende quais são os critérios que o Governo está a utilizar para sustentar as medidas que toma. “Faz algum sentido acabar com a limitação de lotação nos transportes públicos e manter este tipo de restrições de espaço nos restaurantes?", questiona. O responsável do sector considera que situações como esta ou o retrocesso nos horários da restauração “são incompreensíveis”, além de sugerirem “algum desnorte e precipitação” por parte da tutela.

A associação refere, ainda, que esta não é uma atuação desejável, dado contribuir para aumentar o receio e a confusão que está instalada, “não apenas no sector do turismo, mas na maioria dos sectores económicos”.

Tem dúvidas, sugestões ou críticas? Envie-me um e-mail: IPaulo@expresso.impresa.pt

Comentários
Já é Subscritor?
Comprou o Expresso?Insira o código presente na Revista E para se juntar ao debate