Costa prepara 19 freguesias da Grande Lisboa para mais 15 dias de “estado de calamidade”
Mesmo assim, o primeiro-ministro quis deixar o que considera ser uma boa notícia
Mesmo assim, o primeiro-ministro quis deixar o que considera ser uma boa notícia
Diretor-adjunto
António Costa esteve em Sintra - o concelho onde a evolução da pandemia ainda não melhorou -, para "fazer, no local, uma avaliação da situação com as pessoas que estão no terreno". E foi lá, acompanhado da ministra da Saúde, Marta Temido, e do presidente da Câmara, Basílio Horta, que anunciou "não prever" que "haja condições para diminuir a classificação" das 19 freguesias da Área Metropolitana que estão ainda classificadas como de maior risco e com regras de segurança mais apertadas.
Costa, que tinha ainda na agenda uma visita à Amadora, disse que com a situação do país "estável" agora será o tempo de "fazer a avaliação rua a rua, bairro a bairro, freguesia a freguesia", pelo que vai percorrer também as ruas dos restantes dois concelhos que estão em pior situação. Mas faz uma avaliação positiva da resposta do gabinete de crise montado para a Área Metropolitana, "que só começou há uma semana" com as equipas de trabalho no campo. "É muito cedo, mas a tendência é de estabilização".
Mesmo assim, o primeiro-ministro arriscou deixar uma boa notícia: "Nada indica que seja preciso elevar o estado de alerta do país".
Trata-se de todo o concelho da Amadora (freguesias de Alfragide, Águas Livres, Falagueira/Venda Nova, Encosta do Sol, Venteira e Mina de Água), todo o concelho de Odivelas (freguesias de Odivelas, Pontinha/Famões, Póvoa de Santo Adrião/Olival de Basto e Ramada/Caneças), 11 freguesias do concelho de Sintra (Agualva/Mira Sintra, Algueirão/Mem Martins, Cacém/S. Marcos, Massamá/Monte Abraão, Queluz/Belas e Rio de Mouro), duas do concelho de Loures (Camarate/Unhos/Apelação e Sacavém/Prior Velho) e uma de Lisboa (Santa Clara).
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