Covid. Devemos ficar “angustiados” porque os EUA reservaram o stock de um “medicamento revolucionário”? “Não, não devemos”
Os EUA anunciaram ter comprado quase todo o stock do medicamento remdesivir, o primeiro autorizado no tratamento de doentes graves com covid-19, mas Jorge Gonçalves, diretor do laboratório de Farmacologia da Faculdade de Farmácia da Universidade do Porto, não vê razões para preocupação, até porque o medicamento é de utilização “limitada”, dadas as suas “reações adversas graves”. Aliás, diz que a decisão dos EUA revela um certo “desespero” e que Portugal até pode sair beneficiado. Porquê? Porque “o princípio ativo deste medicamento também é produzido no nosso país”