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Coronavírus

Covid-19. “O chuveiro depois do treino tem de voltar” é o apelo dos ginásios

"A pandemia veio interromper um ciclo de crescimento homólogo contínuo iniciado há 27 trimestres atrás", diz Bernardo Novo, presidente executivo da SC Fitness
"A pandemia veio interromper um ciclo de crescimento homólogo contínuo iniciado há 27 trimestres atrás", diz Bernardo Novo, presidente executivo da SC Fitness
NUNO BOTELHO

Bernardo Novo, presidente executivo da SC Fitness considera este ponto como “crítico” na retoma da operação. E anuncia: Sonae Capital avança com modelo de franquias

Qual a importância do banho no fim do treino no ginásio? “É um ponto crítico para a retoma do negócio”, defende Bernardo Novo, presidente executivo da SC Fitness, onde estão reunidas as insígnias da Sonae Capital neste segmento. “O chuveiro depois do treino tem de voltar a ser autorizado”, diz o gestor ao Expresso.

No balanço do cenário vivido no sector depois da reabertura, segunda-feira passada, Bernardo Novo não tem dúvida de que o encerramento dos balneários é “uma forte condicionante ao regresso dos clientes que assim ficam, muitas vezes, impedidos de treinar”.

Depois do “longo processo” de preparação da reabertura, em articulação com as autoridades, para definir protocolos de segurança especiais no âmbito da covid-19, o sector admite que a principal surpresa nas regras anunciadas pelo governo, na sexta-feira passada, foi precisamente a questão do banho, até porque noutros países europeus os balneários e duches podem funcionar, de acordo com regras de distanciamento e segurança definidas. A bibliografia que a Direção Geral de Saúde coloca como referência no seu documento orientador, como por exemplo o Guidance for Gyms and Workout Facilities, também aponta no mesmo sentido, recomendando apenas o encerramento do duche quando não é possível garantir o distanciamento e as condições de segurança de sócios e equipa.

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