A distribuidora nacional de jornais e revistas VASP – que tem como acionistas os grupos Cofina, Global Media e Impresa (dona do Expresso) – enviou uma carta ao Governo, no dia 27 de março, com um conjunto de “medidas compensatórias urgentes” para as empresas de distribuição e comercialização de produtos de imprensa. Mas até à data não obteve qualquer resposta.
E por isso pediu esta segunda-feira aos editores para se juntarem a ela no apelo ao Governo, com o objetivo de garantir que serão aprovadas medidas de apoio à imprensa “que incluam toda a cadeia de valor”, explica ao Expresso o diretor-geral da VASP, Paulo Proença. “Tivemos a informação que o tipo de apoios em discussão se destina essencialmente a compensar a quebra de receita publicitária. Isso não resolve o problema da distribuição, nem dos pontos de venda ou das gráficas.”
Sem “medidas de caráter urgente de apoio às empresas de comercialização e distribuição de imprensa, irá certamente registar-se um efeito de dominó em toda a cadeia de valor da imprensa, que passará pelo encerramento de milhares de pontos de venda, muitos deles pequenos negócios familiares, da única distribuidora de publicações existente em Portugal, a VASP, de vários grupos editoriais, de diferentes dimensões, e de um conjunto alargado de gráficas que atualmente imprimem este tipo de produtos”, escreve na carta enviada aos editores o diretor-geral do grupo que emprega diretamente 254 pessoas e indiretamente mais de 750.
Tem dúvidas, sugestões ou críticas? Envie-me um e-mail: mjbourbon@expresso.impresa.pt