
E se a melhor forma de controlar os efeitos devastadores na saúde for tomar medidas restritivas agora e depois ter de o fazer de novo? As incógnitas são muitas, mesmo entre os cientistas
E se a melhor forma de controlar os efeitos devastadores na saúde for tomar medidas restritivas agora e depois ter de o fazer de novo? As incógnitas são muitas, mesmo entre os cientistas
Coordenadora de Política
A questão é complexa de tão simples: “Qual é a única coisa que importa agora? Tempo”. Como se ganha tempo para salvar vidas às mãos da doença, ao mesmo tempo que se evitam perdas pela cura (medidas de isolamento social)? A resposta a esta pergunta ecoa na cabeça dos governantes por todo o mundo, incluindo no português, que esta terça-feira volta a convocar peritos para explicarem aos políticos sobre o que nos espera.
A procura de uma "unidade nacional" política em torno do assunto tem como base aquele que pode ser o pesadelo que pode estar ao dobrar da esquina. Ainda sem dados fiáveis, quais as medidas que podem resultar melhor? O cenário de pesadelo acontecerá caso a crise (e as consequentes restrições) seja longa e apareça por vagas. Ou seja, que a esta vaga de restrições, daqui a uns meses, se siga outra.
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