Coronavírus

Covid-19. Cientistas americanos começaram a testar possível vacina em humanos

Covid-19. Cientistas americanos começaram a testar possível vacina em humanos
R Franca/EyeEm/Getty Images

O teste envolve 45 adultos saudáveis, que serão observados durante um período de seis semanas. Cada participante vai receber duas injeções, com um intervalo de um mês entre elas e em doses diferentes. “Encontrar uma vacina segura e eficaz para prevenir a infeção é uma prioridade urgente de saúde pública. Esta fase 1 do estudo, lançada em velocidade recorde, é um importante primeiro passo em direção a esse objetivo”, disse o diretor do Instituto Nacional de Alergia e Doenças Infecciosas

Covid-19. Cientistas americanos começaram a testar possível vacina em humanos

Hélder Gomes

Jornalista

Um estudo norte-americano para uma possível vacina contra o coronavírus Covid-19 iniciou a primeira fase de testes em humanos. O anúncio foi feito esta segunda-feira pela agência governamental Instituto Nacional de Alergia e Doenças Infecciosas (NIAID, no acrónimo em inglês).

O teste envolve 45 adultos saudáveis, que serão observados durante um período de seis semanas. Cada participante vai receber duas injeções, com um intervalo de um mês entre elas e em doses diferentes, detalha a CNN.

O estudo, que se encontra na primeira fase, procura mostrar que a vacina é segura e provoca uma resposta desejada por parte do sistema imunitário dos participantes. No entanto, para provar que o antivírus é eficaz para prevenir o Covid-19 será preciso realizar estudos subsequentes envolvendo mais participantes, o que levará meses, revelam os especialistas.

“Encontrar uma vacina segura e eficaz para prevenir a infeção é uma prioridade urgente de saúde pública”, disse o diretor do NIAID, Anthony Fauci. “Esta fase 1 do estudo, lançada em velocidade recorde, é um importante primeiro passo em direção a esse objetivo”, acrescentou, citado pela estação norte-americana.

Esta não é a primeira vez que os cientistas trabalham com vacinas experimentais. Já tinha acontecido com a Síndrome Respiratória do Médio Oriente (MERS), que foi detetada em 2012 na Arábia Saudita e se espalhou a quase 30 países, matando mais de 800 pessoas.

Ainda não existe uma vacina para a Covid-19, que, até à data, já infetou mais de 180 mil pessoas e provocou mais de 7.400 mortos em todo o mundo.

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