Covid-19. Maioria dos mortos em Itália e Espanha tinham mais de 70 anos
Até ao momento, ninguém com menos de 29 anos faleceu em Itália. Em Espanha, morreu um jovem de 21 anos, em Málaga, que sofria de condições pré-existentes
Até ao momento, ninguém com menos de 29 anos faleceu em Itália. Em Espanha, morreu um jovem de 21 anos, em Málaga, que sofria de condições pré-existentes
Jornalista
A realidade confirma a teoria. Dos 1625 italianos que morreram devido ao novo coronavírus, a larga maioria tinha mais de 60 anos; em Espanha, o cenário é quase igual. Tal como os cientistas previam, é a população idosa ou já com condições pré-existentes que é mais vulnerável ao Covid-19.
Até ao momento, ninguém com menos de 29 anos faleceu em Itália, segundo dados do Ministério da Saúde. Na faixa dos 30 aos 29 anos, há naquele país transalpino apenas quatro mortes a registar; 10 no intervalo entre os 40 e os 49, 43 óbitos entre os 50 e os 59 anos. A partir dos 60 anos, todavia, o número de mortos aumenta de forma significativa. Dos 1625 mortos, 139 estavam na casa dos sessenta, 578 na dos setenta, 694 nos oitenta.
Ainda assim, é de referir, o vírus apresenta a maior taxa de letalidade para os cidadãos com mais de 90 anos: do número total de infetados dentro desta faixa etária, 22,7% faleceram, o que corresponde a 156 óbitos. Para os cidadãos nos oitenta e setenta anos a taxa de letalidade baixa para 12,5% e 19,7%, respetivamente.
Em Espanha, os números são muito semelhantes, mas há algumas diferenças. Com 297 mortos até ao momento, o país vizinho entrou em estado de emergência no passado fim de semana. Um dos últimos óbitos registados foi de um jovem de 21 anos, de Málaga. Segundo o jornal “El País”, o jovem sofria de condições pré-existentes. A patologia em causa não foi revelada.
De acordo com o Ministério da Saúde espanhol, a maioria dos 297 mortos tinham idades compreendidas entre os 70 e os 99 anos. Salvo o jovem de 21 anos, os três pacientes mais novos que faleceram tinham 59, 65 e 68 anos, respetivamente.
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