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“A infância do Universo foi muito mais ativa e complexa”: buraco negro colossal que não devia existir desafia modelos

Representação artística de um buraco negro supermassivo, com um disco de material ao redor a cair em direção ao buraco negro e um jato, contendo partículas que se afastam a velocidades próximas das da luz
Representação artística de um buraco negro supermassivo, com um disco de material ao redor a cair em direção ao buraco negro e um jato, contendo partículas que se afastam a velocidades próximas das da luz
NASA/CXC/SAO/M. Weiss

Equipa internacional de investigadores, de que faz parte o astrofísico português José Afonso, observou no berço do Universo um gigante buraco negro que cresce embalado a uma velocidade difícil de explicar. A descoberta revela um cosmos primordial muito mais surpreendente do que se imaginava

Na infância do Universo, quando as primeiras estrelas começavam a acender-se, já se escondiam gigantes na escuridão cósmica. A pergunta que há décadas desafia a astrofísica permanece: como surgiram buracos negros tão descomunais num tempo tão precoce? Uma descoberta recente reabre o enigma: um quasar localizado a 12,8 mil milhões de anos-luz da Terra, alimentado por um buraco negro com a massa de mil milhões de sóis, cresce a um ritmo que parecia impossível. O trabalho, desenvolvido por uma equipa internacional de astrónomos que inclui investigadores do Instituto de Astrofísica e Ciências do Espaço, foi publicado na Astrophysical Journal Letters.

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