Graças ao aumento galopante das temperaturas, o Ártico está a ficar com cada vez menos gelo e pode derreter no final do verão já a partir da próxima década, estima um modelo climático da NASA e da Agência Espacial Europeia. O verão de 2023 já foi o mais quente de sempre, com a temperatura média a rondar os 6,4ºC.
Trata-se de uma das regiões do globo mais inóspita e remota e, por isso, pouco explorada pelos cientistas. Apesar de todas as observações feitas por satélite, falta recolher dados no terreno que permitam avaliar, de forma detalhada e completa, o impacto do ser humano no clima do Ártico. Só a cobertura de gelo da Gronelândia tem gelo suficiente para aumentar o nível médio da água dor mar globalmente em cerca de sete metros.
Essa foi a missão de Alex Honnold, quando o recordista norte-americano embarcou para a Gronelândia no verão de 2022 com a sua equipa: Hazel Findlay e Mikey Shaefer, ambos escaladores profissionais, Heidi Sevestre, uma glaciologista francesa que trabalha no Programa de Monitorização e Avaliação do Ártico, Aldo Kane, técnico de segurança, e Adam Mike Kjeldsen, guia local. A expedição ficou documentada em “Arctic Ascent”, a nova minissérie da National Geographic que estreou este mês.
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