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Ciência

Pedro Mota Machado: “Pode haver vida em Vénus? Pode. Onde? No topo das nuvens”

Pedro Mota Machado, investigador do Instituto de Astrofísica, junto do Observatório Astronómico de Maunakea, Havai
Pedro Mota Machado, investigador do Instituto de Astrofísica, junto do Observatório Astronómico de Maunakea, Havai
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No dia em que se cumprem os 50 anos da primeira sonda capaz de aterrar em Vénus, aproveitamos para fazer uma incursão ao "gémeo terrível" da Terra tendo por cicerone Pedro Mota Machado, investigador do Instituto de Astrofísica, que no currículo tem o estudo de vários planetas e exoplanetas em projetos das agências espaciais americana e japonesa e que está decidido a tentar convencer a Agência Espacial Europeia a enviar um orbitador para o planeta vizinho

Uma simples conversa com Pedro Mota Machado pode começar num pátio do Alentejo momentos antes de ver as Perseidas para depois seguir para Marte, abordar um qualquer exoplaneta daqueles que costumam ser apresentados como potenciais destinos da humanidade, e voltar à Terra para um comentário sobre a aparição de um cometa ou a descoberta de um qualquer planeta anão. Pelo que qualquer tentativa de confinar uma conversa a Vénus teria sempre uma considerável probabilidade de fracassar, quando o entrevistado é um investigador que tanto usa o filtro violeta para ver o planeta vizinho no telescópio doméstico para as observações com os filhos, como percorre literalmente meio mundo para ir ver os corpos celestes que nos rodeiam a partir dos maiores telescópios, que se encontram no Chile ou no Havai.

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