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Abusos

Católicos querem “ajudar” os bispos a evitar que abusos se repitam

Uma outra vigília pelas vítimas dos abusos sexuais na Igreja realizou-se na cidade do Porto
Uma outra vigília pelas vítimas dos abusos sexuais na Igreja realizou-se na cidade do Porto
ESTELA SILVA/LUSA

Movimentos e grupos de leigos ficaram incomodados com posições da Conferência Episcopal

Católicos querem “ajudar” os bispos a evitar que abusos se repitam

Eunice Lourenço

Editora de Política

Movimentos de leigos, congregações religiosas, grupos de cristãos, por todo o país e de várias sensibilidades, ficaram dececionados com a posição tomada pela Conferência Episcopal Portuguesa na sexta-feira passada, e o eco que teve, e começaram a mobilizar-se para conter os danos e “ajudar” os bispos a fazer o que é preciso.

“Todos nós, como católicos, temos obrigação de agir para evitar que isto não volte a acontecer”, diz ao Expresso João Cordovil Cardoso, presidente da Conferência Nacional do Apostolado dos Leigos (CNAL), uma organização de junta 50 movimentos, alguns deles com dezenas de milhares de membros. O “isto” são os “abusos de pessoas vulneráveis”, porque, como salienta João Cordovil Cardoso, além dos menores é preciso também ter em atenção os milhares de pessoas com deficiência profunda a cargo de instituições da Igreja Católica.

Tem dúvidas, sugestões ou críticas? Envie-me um e-mail: elourenco@expresso.impresa.pt

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